DIAN VICH
João Victor Diniz de Azevedo, conhecido como Dian Vich, nasceu em uma família tradicional na região sul do Brasil. Desde criança, ele demonstrou um grande desejo de externar seus sentimentos através de expressões artísticas, transitando do lápis de cor à arte digital ao longo de um caminho permeado de muita criatividade e emoção. Há 5 anos, Dian reside em Portugal, onde continua a expandir seu horizonte artístico.
Durante o período pandêmico, como muitas pessoas ao redor do mundo, o Artista se reinventou. Passou a desenvolver projetos exclusivamente com arte digital, utilizando o aparelho celular como sua principal ferramenta. Seu trabalho diário é uma leitura sensível dos comportamentos, sentimentos e emoções humanas, explorando os sentidos conotativos que permeiam essas experiências.
Dian observou o uso exacerbado do celular pelas pessoas, o que o fez refletir sobre a possibilidade de os usuários dedicarem ao menos um minuto por dia à contemplação da arte. Essa percepção moldou sua abordagem artística, resultando em obras que combinam o impacto do expressionismo com interpretações subjetivas, conferindo novos significados a vários significantes.
Autodidata, Dian Vich assina o projeto MonQueer Art, uma iniciativa de arte digital diária que estimula e provoca o público. Esse jovem talento desperta sensações únicas nos apreciadores de seu conteúdo, propondo um mix de emoções que refletem a complexidade da própria vida.
Apesar de ser um artista de múltiplas vertentes, explorando coreografias, arte digital, pinturas, desenhos, audiovisual e fotografia. Sua paleta vai de cores psicodélicas e quentes a tons neutros, expressando-se com sons que dialogam de forma sincrônica com as imagens visuais.
Com uma moda futurística inspirada por vários estilistas parisienses e internacionais, Dian cria seu próprio estilo, cada trabalho possuindo uma personalidade única, desde a mais arrojada até a mais simples, sempre trazendo uma mensagem e reflexão para o espectador. Seu estilo contemporâneo levanta a questão de que a liberdade de expressão começa também na vestimenta, propondo que a moda seja uma extensão natural de sua expressão artística.
Artista contemporâneo e multifacetado, descobrindo-se a cada dia tanto como ser humano quanto como criador. Suas multilinguagens e expressões artísticas desafiam e envolvem o público, tornando sua arte uma verdadeira jornada de autoexpressão e diálogo com o mundo.
MONAVÊNUS 2024
Inspirada na Vênus e na Mona Lisa, a obra busca celebrar o poder e a beleza das mulheres de uma forma atemporale significativa. Com tons neutros e suaves, ela captura a essência da feminilidade em sua forma mais natural e poderosa.
Destacando a figura da Vênus, simbolo de beleza e fertilidade, busquei convidar o espectador a reconhecer e valorizar o poder das mulheres em todas as suas dimensões.
Esta representação não apenas celebra a feminilidade, mas também desafia os estereótipos de género e inspira as pessoas a reconhecerem e apreciarem o poder das mulheres em todas as esferas da vida.
Minha obra é um lembrete constante do poder e da força das mulheres, não apenas no Dia Internacional da Mulher, mas todos os dias.
Mulheres, vocês são incríveis!
Dian Vich
SER CARREGANDO O PESO DA CONSCIÊNCIA
2021
É peso ou é leveza?
Está solto ou está aprisionado?
É difícil ou é fácil?
Vai matar ou vai salvar?
Seja o que for, não podemos negar.
Dian Vich
O SER ADORMECIDO
2021
Esculpida em 2021, esta obra representa meu primeiro contato em anos com argila e técnicas de anatomia craniana. Surgiu de forma fluída, moldada com sensibilidade e sem julgamentos. Meu objetivo era compreender a anatomia do crânio para aprimorar minha técnica na criação de cabeças humanas, iniciando uma jornada de aprendizado e expressão artística.
Com o intuito de me conectar com a arte de várias formas, o contato com a argila foi extremamente revigorante para mim naquela época. Ao contrário do digital, sujar as mãos, sentir o frio da argila e deslizar sobre a peça me transportou para um estado de plenitude. Por isso, dei a esta obra o nome 'O SER ADORMECIDO', representando a serenidade que tanto eu quanto a escultura experimentamos naquele momento.
Ela nasceu como fruto da imaginação, um reflexo da minha busca por expressão e harmonia com o material.
Dian Vich